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... existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, e exige dele novo pronunciamento. (...) Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. (FREIRE, 1979, p. 92)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

CAMPO BRASILEIRO

Para pensar o campo brasileiro com sua diversidade é necessário retomar historicamente os fatos e compreender como ao longo dos anos a relação com o campo foi se instituindo. Com isso é necessário perceber qual educação está sendo oferecida no meio rural e qual a concepção de educação está presente nessa oferta.

De modo geral a educação sempre apresentou diversos problemas como: alta evasão escolar, baixa escolarização, alto índice de repetência, entre outros. Entretanto, esses problemas são muito mais graves no meio rural.
Diante disso, tem-se lançado mão de políticas compensatórias e programas emergenciais com o objetivo de aliviar essa diferença. O modelo implantado no campo foi tão excludente que marca até hoje a ação das elites brasileiras. Buscando dados mais recentes na história do Brasil, pode-se citar o regime militar e sua política agrária, que incentivou a concentração da propriedade da terra através de incentivos financeiros, beneficiando as grandes empresas de insumos e de produtos agrícolas. Essa política teve também como objetivo principal impedir a organização dos trabalhadores(as) do campo, e, dessa forma, qualquer resistência organizada a essa política concentradora e excludente.

Para essa elite do Brasil agrário, as mulheres, indígenas, negros(as) trabalhadores(as) rurais não precisavam de escolarização, afinal para desenvolver o trabalho agrícola não precisavam aprender a ler e escrever.
A partir de 2003, as discussões do campo são retomadas, inicia-se então uma grande mobilização para construir uma agenda específica para a educação do campo. Em 2004 o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criou a Coordenação-Geral de Educação do Campo (CGEC), com o objetivo de elaborar políticas públicas específicas aos povos do campo. Em 2007, o Ministério da Educação por meio da Portaria Nº 1.258/07 institui a Comissão Nacional de Educação do Campo, órgão colegiado de caráter consultivo com a atribuição de assessorar o MEC para a elaboração de políticas públicas em educação do campo. Em Santa Catarina, a partir de 2004, com a realização do Iº. Seminário Estadual da Educação do Campo, em Florianópolis, foi instituído o Comitê Executivo da Educação do Campo, com a participação de representantes das esferas municipais, estaduais, federais e movimentos sociais. A iniciativa mobilizou a sociedade civil e instancias governamentais para uma reflexão considerando a importância dos movimentos sociais e sindicais do campo. Nesta perspectiva considera-se importante aglutinar mais pessoas e entidades comprometidas com a melhoria da qualidade de vida do campo, para fortalecer e garantir políticas públicas que venham atender as necessidades do campo.
A partir desse processo de articulação percebe-se a materialização das discussões provocando reflexões nos espaços governamentais, garantindo parcerias com o governo federal para o atendimento de jovens e adultos que estiveram fora do ensino regular de ensino. Nesse período criou-se o Comitê Estadual de Educação do Campo, representado pela sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais.
Firmando essa necessidade de aglutinar sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais, o Instituto de Educação do Campo (EDUCAMPO/UFSC), em 2008, tem como iniciativa marcar uma reunião com as entidades que faziam parte do Comitê. A partir do encontro decidiu-se coletivamente pela formação do Fórum Catarinense de Educação do Campo.
Para pensar o campo brasileiro com sua diversidade é necessário retomar historicamente os fatos e compreender como ao longo dos anos a relação com o campo foi se instituindo. Com isso é necessário perceber qual educação está sendo oferecida no meio rural e qual a concepção de educação está presente nessa oferta.

De modo geral a educação sempre apresentou diversos problemas como: alta evasão escolar, baixa escolarização, alto índice de repetência, entre outros. Entretanto, esses problemas são muito mais graves no meio rural.
Diante disso, tem-se lançado mão de políticas compensatórias e programas emergenciais com o objetivo de aliviar essa diferença. O modelo implantado no campo foi tão excludente que marca até hoje a ação das elites brasileiras. Buscando dados mais recentes na história do Brasil, pode-se citar o regime militar e sua política agrária, que incentivou a concentração da propriedade da terra através de incentivos financeiros, beneficiando as grandes empresas de insumos e de produtos agrícolas. Essa política teve também como objetivo principal impedir a organização dos trabalhadores(as) do campo, e, dessa forma, qualquer resistência organizada a essa política concentradora e excludente.

Para essa elite do Brasil agrário, as mulheres, indígenas, negros(as) trabalhadores(as) rurais não precisavam de escolarização, afinal para desenvolver o trabalho agrícola não precisavam aprender a ler e escrever.
A partir de 2003, as discussões do campo são retomadas, inicia-se então uma grande mobilização para construir uma agenda específica para a educação do campo. Em 2004 o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criou a Coordenação-Geral de Educação do Campo (CGEC), com o objetivo de elaborar políticas públicas específicas aos povos do campo. Em 2007, o Ministério da Educação por meio da Portaria Nº 1.258/07 institui a Comissão Nacional de Educação do Campo, órgão colegiado de caráter consultivo com a atribuição de assessorar o MEC para a elaboração de políticas públicas em educação do campo. Em Santa Catarina, a partir de 2004, com a realização do Iº. Seminário Estadual da Educação do Campo, em Florianópolis, foi instituído o Comitê Executivo da Educação do Campo, com a participação de representantes das esferas municipais, estaduais, federais e movimentos sociais. A iniciativa mobilizou a sociedade civil e instancias governamentais para uma reflexão considerando a importância dos movimentos sociais e sindicais do campo. Nesta perspectiva considera-se importante aglutinar mais pessoas e entidades comprometidas com a melhoria da qualidade de vida do campo, para fortalecer e garantir políticas públicas que venham atender as necessidades do campo.
A partir desse processo de articulação percebe-se a materialização das discussões provocando reflexões nos espaços governamentais, garantindo parcerias com o governo federal para o atendimento de jovens e adultos que estiveram fora do ensino regular de ensino. Nesse período criou-se o Comitê Estadual de Educação do Campo, representado pela sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais.
Firmando essa necessidade de aglutinar sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais, o Instituto de Educação do Campo (EDUCAMPO/UFSC), em 2008, tem como iniciativa marcar uma reunião com as entidades que faziam parte do Comitê. A partir do encontro decidiu-se coletivamente pela formação do Fórum Catarinense de Educação do Campo.

Para pensar o campo brasileiro com sua diversidade é necessário retomar historicamente os fatos e compreender como ao longo dos anos a relação com o campo foi se instituindo. Com isso é necessário perceber qual educação está sendo oferecida no meio rural e qual a concepção de educação está presente nessa oferta.

De modo geral a educação sempre apresentou diversos problemas como: alta evasão escolar, baixa escolarização, alto índice de repetência, entre outros. Entretanto, esses problemas são muito mais graves no meio rural.
Diante disso, tem-se lançado mão de políticas compensatórias e programas emergenciais com o objetivo de aliviar essa diferença. O modelo implantado no campo foi tão excludente que marca até hoje a ação das elites brasileiras. Buscando dados mais recentes na história do Brasil, pode-se citar o regime militar e sua política agrária, que incentivou a concentração da propriedade da terra através de incentivos financeiros, beneficiando as grandes empresas de insumos e de produtos agrícolas. Essa política teve também como objetivo principal impedir a organização dos trabalhadores(as) do campo, e, dessa forma, qualquer resistência organizada a essa política concentradora e excludente.

Para essa elite do Brasil agrário, as mulheres, indígenas, negros(as) trabalhadores(as) rurais não precisavam de escolarização, afinal para desenvolver o trabalho agrícola não precisavam aprender a ler e escrever.
A partir de 2003, as discussões do campo são retomadas, inicia-se então uma grande mobilização para construir uma agenda específica para a educação do campo. Em 2004 o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECAD), criou a Coordenação-Geral de Educação do Campo (CGEC), com o objetivo de elaborar políticas públicas específicas aos povos do campo. Em 2007, o Ministério da Educação por meio da Portaria Nº 1.258/07 institui a Comissão Nacional de Educação do Campo, órgão colegiado de caráter consultivo com a atribuição de assessorar o MEC para a elaboração de políticas públicas em educação do campo.
Em Santa Catarina, a partir de 2004, com a realização do Iº. Seminário Estadual da Educação do Campo, em Florianópolis, foi instituído o Comitê Executivo da Educação do Campo, com a participação de representantes das esferas municipais, estaduais, federais e movimentos sociais. A iniciativa mobilizou a sociedade civil e instancias governamentais para uma reflexão considerando a importância dos movimentos sociais e sindicais do campo. Nesta perspectiva considera-se importante aglutinar mais pessoas e entidades comprometidas com a melhoria da qualidade de vida do campo, para fortalecer e garantir políticas públicas que venham atender as necessidades do campo.
A partir desse processo de articulação percebe-se a materialização das discussões provocando reflexões nos espaços governamentais, garantindo parcerias com o governo federal para o atendimento de jovens e adultos que estiveram fora do ensino regular de ensino. Nesse período criou-se o Comitê Estadual de Educação do Campo, representado pela sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais.
Firmando essa necessidade de aglutinar sociedade civil, movimentos sociais e órgãos governamentais, o Instituto de Educação do Campo (EDUCAMPO/UFSC), em 2008, tem como iniciativa marcar uma reunião com as entidades que faziam parte do Comitê. A partir do encontro decidiu-se coletivamente pela formação do Fórum Catarinense de Educação do Campo.



http://www.sed.sc.gov.br/educadores/educacao-do-campo/477-apresentacao

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