Por maiores que sejam as dificuldades ao longo do nosso trabalho como educadores, não podemos em hipótese alguma, deixar de fazer a nossa parte no que diz respeito à formação do educando, seja ele da área rural, urbana, índígena, etc. Para que possamos despertar consciências, é preciso antes despertar a nossa. Se estou em sala de aula e não tenho nenhuma formação que seja adequada à realidade em que trabalho, preciso repensar a questão da minha formação, até porque estou lidando com o presente e principalmente o futuro de seres humanos, e quando lidamos diretamente com isso, é preciso se levar a sério esse papel que nos dispomos a fazer. Não digo que tudo isto é fácil, também não conheço ninguém que afirme isso, mas também sei que não há vitória sem luta. É preciso que não só nos capacitemos, mas que também possamos fazer realmente um bom uso dessa capacitação onde possamos principalmente compartilhar e construir um conhecimento que possua significado para o educando onde "a construção da idéia do amanhã, não como algo pré-dado mas como algo a ser feito, o leva à assunção de sua historicidade sem a qual a luta é impossível. É por isso que lutar é uma categoria existencial e histórica, algo mais do que puro engalfinhamento." ( FREIRE, 2000: 99 ).
Que não desistemos de lutar então!
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