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... existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, e exige dele novo pronunciamento. (...) Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. (FREIRE, 1979, p. 92)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Políticas Publicas na Educação do Campo




O Projovem Campo – Oferece qualificação profissional e escolarização aos jovens agricultores familiares de 18 a 29 anos que não concluíram o ensino fundamental. Os agricultores participantes recebem uma bolsa de R$ 1.200 em 12 parcelas.

Postados: Almira Moreira; Jucinete Rangel.

A instituição de uma política pública de formação para o campo

Para compreensão do cenário educacional das áreas rurais, os dados a seguir, extraídos das pesquisas do INEP e PNAD - 2007, citado por Santos (2009), mostram que de um total de 327.176 dos professores das escolas rurais: 205.820 atuam nas séries iniciais do ensino fundamental; 106.534 ensinam nos anos finais do ensino fundamental e 14.822 trabalham no ensino médio.
Desses docentes, 7.104 têm o ensino fundamental; 205.753 têm o ensino médio e, com cursos de graduação, são 114.319 docentes (aproximadamente um terço dos docentes). E ainda que, dos professores que atuam nas séries finais do ensino fundamental, 46,7% não são graduados, possuindo apenas o ensino médio, ou seja, quase a metade.
A educação como um direito de todos – direito fundamental consagrado na Lei Magna brasileira - tem que ser exercida na sua universalidade e, no contexto da Educação do Campo, há que se pensar uma formação docente contextualizada com a realidade e as especificidades dos atores envolvidos. Os eventos e movimentos que antecederam o II 3º Seminário de Educação do Campo (2004) foram um marco na ampliação do debate participativo por uma política de formação de professores do campo.

Sobre o curso de Licenciatura em Educação do Campo (LedoC) da UnB
Na UnB, o 1° processo seletivo do curso da LEdoC ocorreu em 2007 e o curso encontra-se em desenvolvimento no Instituto de Educação Josué de Castro do ITERRA (Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária), vinculado ao MST, em Veranópolis/RS.
O foco do curso está na preparação específica da organização do trabalho pedagógico que privilegie o trabalho em equipe, a docência multidisciplinar por área de conhecimento, além das peculiaridades e vivências da realidade do campo.

CPC2 – Formação de Educadores do Campo
EDUCAÇÃO DO CAMPO: QUE PROFESSORES ESTÃO SENDO FORMADOS?
Maria da Conceição Aguiar Oliveira
Postado por Caroline Queiroz, Eliane Pereira , Flávia Cristina e Nara Vírginia 
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Decreto organiza políticas públicas educacionais no campo

Quinta-feira, 04 de novembro de 2010 - 16:40
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assina nesta quinta-feira, 4, decreto que trata da política de educação no campo e regulamenta o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). Segundo o decreto, a educação no campo compreende da creche à graduação e a oferta é de responsabilidade compartilhada da União, estados e municípios. A população que reside no campo, objeto do decreto compreende agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária, trabalhadores rurais assalariados, quilombolas, caiçaras, povos da floresta, caboclos. A esses cidadãos, a escola deve atender respeitando uma série de princípios, entre os quais se destaca o respeito à diversidade, nos aspectos sociais, culturais, ambientais, políticos, econômicos, de gênero, raça e etnia
A formação de professores que lecionam nas escolas rurais também está definida no decreto. Ela deve atender, conforme o artigo quinto, os princípios e objetivos da Política Nacional de Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica, estabelecidos no Decreto nº. 6.755, de janeiro de 2009.

Calendário escolar de acordo com as particularidades das atividades regionais e dos ciclos produtivos; o reconhecimento da relevância da escola multisseriada, que se caracteriza por turmas de alunos de diferentes idades e graus de conhecimento na mesma sala e com um único professor; e a pedagogia da alternância (combina atividades intensivas na sala de aula com práticas na propriedade) estão contemplados no decreto
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(Assessoria de Comunicação Social) Postado por Irani da Silva de Jesus III Semestre de Pedagogia Noturno

Origens da Pedagogia da Alternância

As escolas famílias agrícolas se originaram das Maisons familiales Rurales da França, destaca-se a iniciativa de três agricultores e um padre de uma comunidade rural do sudoeste da França, quando se confrontaram com a situação de um adolescente de 14 anos que se recursou ir à escola convencional. Segundo essa bibliografia, os princípios que orientaram a construção da identidade do movimento das MFRs nesse período de criação podem se assim resumindo:A composição de pequenos grupos de jovens de ( 12 a 15 anos) sob a responsabilidade de um monitor com possibilidade de aplicar princípios da pedagogia da alternância .
A formação completa da personalidade. A constituição de uma associação de pais responsáveis por todas as questões relativos a escola. 
Os agricultores pioneiros estavam preocupados em criar estratégias de desenvolvimentos para suas comunidades, ao mesmo tempo em  que se preocupava com um tipo de educação diferenciada. Eles queriam um tipo de escolas que seus filhos não rejeitariam, pois iria atender as suas reais necessidade. Eles pensavam em criar uma estrutura de formação que seria de responsabilidades dos pais e das forcas sociais em que os conhecimentos adquiridos seriam encontrados na escola, mais também na vida cotidiana, na família, na comunidade e na vila.  informações disponiveis em www.unefab.org.br.

Postador por Lucidalva Cerqueira e Valmira Leite


Postador 

A CONCEPÇÃO DE EDUDACAÇÃO NO CAMPO

Na concepção bancária a educação é o ato de depositar, de transferir, de transmitir valores e conhecimentos; Se o educador é o que sabe, se os educandos são os que não sabem, cabe aquele que dá entregar, levar, transmitir o seu saber aos segundos. Saber que deixa de ser "experimento feito" para ser experiência narrada ou transmitida" (p. 59, 60).

A concepção de Educação do Campo

Postado por Adeilza e Naiane

Programa de Apoio à Formação Superior em Licenciatura em Educação do Campo-Procampo

O Procampo tem a missão de promover a formação superior dos professores em exercicio na rede pública das escolas do campo e de educadores que atuam em experiências alternativas em educação do campo, por meio da estratégia de formação por áreas de conhecimento, de modo a espandir a oferta de educação básica de qualidade nas áreas rurais, sem que seja necessário a nucleação extra-campo.


Trecho do artigo Políticas "Públicas" e Educação do Campo: Em Busca da Cidadania Possivel? de Claudomiro Godoy do Nascimento.
Dosponível em: http://www.unioeste.br/prppg/mestrados/letras/revistas/travessias/ed_007/EDUCACAO/Pol%C3%ADticas%20p%C3%BAblicas.pdf

Postado por Fabiana Barreto e Camila Freitas

Aspectos da Educação do Campo


A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humano com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana.

Em geral, as Constituições dos Estados abordam a escola no espaço do campo determinando a adaptação dos currículos, dos calendários e de outros aspectos do ensino rural às necessidades e características dessa região.
Alguns Estados apontam para a expansão do atendimento escolar, propondo, no texto da Lei, a intenção de interiorizar o ensino, ampliando as vagas e melhorando o parque escolar, nessa região.Também está presente, nas Constituições, a determinação de medidas que valorizem o professor que atua no campo e a proposição de formas de efetivá-la.


Para o enriquecimento da sua leitura, visite o site: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/EducCampo01.pdf

Postado por: Heloisa, Maiana, Maibe, Márcia Maurício e Márcia Menêzes