Bem vindo ao nosso espaço de reflexão!

... existir, humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, e exige dele novo pronunciamento. (...) Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão. (FREIRE, 1979, p. 92)

quarta-feira, 13 de julho de 2011

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO NO CAMPO

A educação no e do campo tem um vínculo de origem com as lutas sociais
camponesas. Este vínculo lhe confere um traço de identidade importante. Busca
construir um outro olhar para a relação: campo e cidade vista dentro do princípio de
igualdade social e diversidade cultural. Mas nem sempre foi levada em consideração
esta relação e esta necessidade, somente a partir da intensificação das lutas pelos
direitos sociais, “[...] Novos valores, nova cultura, nova identidade, nova consciência de
dignidade, nova consciência de direitos” (ARROYO, 2005, p. 48), é que se avalia a
necessidade de construção de um sistema público de educação do campo. A partir desse
contexto de mobilização social, a constituição de 1988 consolidou compromisso do
Estado e da sociedade brasileira em promover a educação para todos, garantindo o
direito ao respeito e à adequação da educação às singularidades culturais e regionais.
A educação do e no campo apresenta, em alguns casos, uma visão distorcida da
realidade em relação ao seu conceito, “é bom lembrar que durante décadas nem sequer
se falava da educação do campo, era a educação rural, a escolinha rural, professor rural”
(ARROYO, 2005, p. 47).
http://www.estudosdotrabalho.org/anais6seminariodotrabalho/elisetecristinasantoseirizeldamartinsdesouzaesilva.pdf

Postado por Lidiane Andrade e Márcia Pereira Alunas do III Semetre de Pedagogia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário